Friday, August 31, 2012

Poeminha


Meu coração é uma taça de vinho
Transbordando de amor pelo mundo
E eu me entrego ao prazer da contemplação da lua,
Que se desnuda nesse céu de Brasília,
Avião do Planalto

E quando pensei que me perdia de mim,
Foi mesmo que me encontrei
E acaba que os sonhos renascem,
Mesmo depois de pisoteados,
Insistentes como a flor que brota no asfalto
Eu aceito o amor que morre e renasce,
Porque a quimera da existência é a crença no agora
Se se pode morrer a qualquer hora,
Que o instante seja minha dádiva.

Friday, August 24, 2012

De leite

Eu adorei cada segundo de você
Cada pedacinho de pele que ainda não toquei
É que me senti de matéria próxima da tua
Dos que acariciam qual pluma
Porque agrada o suave deleite da tez,
O contemplar tátil: como vinho sobre as papilas
Inebriando minhas pupilas
Meus dedos dispostos a devanearte
Arte, arte, arte...
Minhas mãos dispostas a desbravar-te
Cada palmo de pele na palma da mão passada,
Uma massagem
Pra terminar, uma canção
Pra plantar sonhos na imaginação

Wednesday, August 22, 2012

Do aprendizado


Eu posso escancarar todos os teus segredos, e ainda assim não te conhecer. Eu posso te invadir e não te conquistar.
Então percebo que o que importa é mesmo o querer bem, o aproveitar sua companhia, de seu caminhar ao meu lado.
Eu vou por esse caminho, você pelo de lá.
A bifurcação já aconteceu.

Agora posso, aos poucos, descarregar esse peso das minhas costas.
Posso olhar pra frente, gradativamente voltar a me encarar.
Eu aprendi uma lição: seu espaço não me pertence
(Mesmo se seu amor me pertencer)
Amor começa com respeito.

Thursday, August 16, 2012

Libertar-se

Eu lembro que abri as janelas
E havia uma chuva leve
Tudo tão distante, menos eu e o quarto
Eu ocupo o quarto desde sempre
Eu nasci quando o quarto nasceu
Depois vieram as janelas
E a chuva.

A chuva que batia nas janelas,
Soluçava solitária sufocando a solidão
Aumentava, diminuía, não cessava
Eras a fio

Um dia abri as janelas e a chuva
Ah!
A chuva molhou meu rosto
E eu já não podia trancar nada

Wednesday, August 08, 2012

Tão mais fácil amar sem dia a dia.
Eu te amo em poesia.
E assim que a coisa apertar você vai embora
e seguimos nossas vidas sem o peso de amar...
quer dizer eu te amo eternamente.
Você aí e eu cá.

Lembrança de bons momentos em casa

http://www.youtube.com/watch?v=lVEs21qYSyQ