Sunday, November 19, 2006

Estava num dos meus devaneios, pensando numas coisas que eu falava muito, e que parecem não estar mais presentes em mim, uma delas me chamou a atenção, por ser marcante, é que eu dava amor com muita facilidade, eu era uma pessoa extremamente tolerante. Pensando nisso, lembrei do que mais acredito da doutrina cristã, e acabei percebendo que muitos anos se passaram, mas o mundo continua não enxergando a mensagem suprema, que o caminho, a verdade e a vida é o amor!

Não é tão simples quanto parece, amar universalmente. Li um texto esses dias, que falava do preconceito contra os menos capazes. O exemplo utilizado para ilustrá-lo, era uma típica situação de trânsito, em que o motorista lento, que ocupa a pista da esquerda, nos tira a paciência. Nesses momentos, você desperdiça energia vital, sentindo ódio? Traz maus fluidos para o outro, mas também pra você! Arruina a saúde (um dia, pode ter certeza, você sente sua importância). Tem gente que desenvolve gastrite, úlcera, problemas na pele... Tudo isso porque não consegue canalizar as emoções. Amor é do bem e faz bem! É clichê, mas é válido.

Conheço quem não consegue praticar o amor em seu nível primeiro, o amor próprio. Não é aquele amor que nos faz egoístas, em que nos enchemos de mimos. Falo de se descobrir, se conhecer profundamente, para amar cada parte de si. Outra coisa é transformar-se em alguém melhor do que se é. Pequenas mudanças podem gerar grandes evoluções.

Quando a gente gera em torno de nós só energias boas, parece que mais portas se abrem. Como quando a gente está com os amigos, a conversa fluindo gostosa, olhamos nos olhos uns dos outros, e sentimos uma onda de amor, uma troca tão boa, a gente fica ainda algumas horas envolto numa nuvem de alegria, que parece contagiar os acontecimentos seguintes. O bem só atrai o bem. Viva o amor!!!

23/10/2006

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