Sunday, December 30, 2007

Enfim nos encontramos, você e eu. Eu observo os seus valores, seus princípios, sua retidão de caráter, e lhe admiro. E sinto tremores ao encostar meus lábios no canto dos seus, e desejo seu corpo em cada pedaço.
O que será feito disso, não sei. Qualquer dia eu, com as duas mãos, puxo sua cabeça, trago sua boca pra minha. Eu lhe roubo um beijo, e meus lábios carnudos vão despertar tesão. Pele querendo pele.
Então corro para as tintas, os pincéis, e transformo a sua existência dentro de mim em algo palpável, em algo que, diante de meus olhos, possa me remter a esses mesmo palpitarde coração, a essa mesma inquietação.
Descompassos de coração à parte, esse fulgor que me toma, lembra de uma parte de mim que ficou no passado. Que não deixo vir à tona no presente, porque cansa, esgota.

continua...

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