[Soneto da primeira noite]
Cerra teus olhos, cede ao sono que já demora,
Abriga-te sob minhas asas,
Esta noite serei tua casa,
Serão minhas, nossas próximas horas;
Meu corpo cansado repousa ao teu lado,
O dia entrando pela janela
Devagar, que coisa mais bela,
A manhã brotando nos teus cabelos dourados;
Brincam-me estes sonhos tortos de exaustão,
Jaz minha alma entregue à contemplação,
E teus olhos amanhecem os meus tétricos;
Teu acordar, que não há mais poético,
Inunda-me de um torpor anestésico.
Tua presença ardendo... como um verão...
Wednesday, December 20, 2006
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2 comments:
oi,michele. foi tãolegal reler esse poema e lembrar de que estávamos na vida uma da outra e de participamos de momentos poéticos e não.beijinho. continue a escrever,menina.
ei, é renálide, visse!
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